1º de maio. Mubashir Jamil, um homem de 21 anos de idade de Luton, foi detido sob suspeita de procurar viajar para a Síria para participar da "jihad violenta" juntamente com o Estado Islâmico. Ele foi acusado de se "envolver em conduta de preparação para cometer atos de terrorismo".
2 de maio. Um importante jihadista britânico, que se vangloriava de ter recrutado centenas de cidadãos britânicos para o Estado Islâmico foi morto em um ataque de um drone na Síria, de acordo com o jornal Independent. Raphael Hostey, também conhecido como Abu Qaqa al-Britani, deixou Manchester para se juntar ao Estado Islâmico em 2013. O designer gráfico de 23 anos se tornou um importante recrutador de combatentes britânicos e noivas de jihadistas para o grupo e também estava envolvido até o pescoço em sua propaganda. Pelo menos 700 pessoas do Reino Unido viajaram para a Síria e Iraque para apoiar ou lutar juntamente com grupos jihadistas.
4 de maio. O "Departamento de Teologia" da Blackburn Muslim Association determinou que "não é admissível" que uma mulher viaje mais do que 77 quilômetros — considerado o equivalente a uma andança de três dias — sem seu marido ou parente próximo do sexo masculino. O grupo também determinou que os homens devem deixar crescer a barba e as mulheres devem cobrir os rostos. As determinações foram acompanhadas pela máxima: "Alá sabe o que é melhor".
7 de maio. Sadiq Khan político do Partido Trabalhista tomou posse como prefeito de Londres. Ele é o primeiro muçulmano a governar uma importante capital europeia. Durante a campanha eleitoral, Khan enfrentou uma onda de alegações em relação as suas ligações com muçulmanos extremistas e antissemitas.
O político britânico Paul Weston alertou que a ascensão de Khan é um prenúncio do que está por vir:
"O inimaginável há pouco tempo se transformou em realidade. O muçulmano com demasiados vínculos extremistas, vínculos ditos como mera coincidência, é o atual Prefeito de Londres. ... Em uma questão de décadas a Grã-Bretanha poderá bem ter, pela primeira vez, um muçulmano como Primeiro Ministro. ... Não tem como a realidade discordar da demografia, de modo que o futuro realista da Grã-Bretanha é islâmico".
7 de maio. Mohammed Shaheen, de 43 anos, pai de sete filhos, foi sentenciado a 16 anos de prisão por estuprar alunas menores de idade. Shaheen, imigrante do Paquistão, afirmou ser um muçulmano devoto que caiu em uma cilada montada pelas vítimas. O Juiz Martin Steiger QC ressaltou: "ele se fez passar por religioso quando na verdade se comportava o tempo todo dessa maneira hipócrita".
8 de maio. O jornal The Times reportou que a maior instituição beneficente muçulmana da Grã-Bretanha irá afixar cartazes com dizeres glorificando Alá durante o Ramadã em centenas de ônibus ao redor do país. A iniciativa da Islamic Relief, uma organização apoiada pelo governo, é uma tentativa para "derrubar barreiras" e retratar o Islã como uma luz positiva. A Islamic Relief pagou para que centenas de ônibus em Birmingham, Bradford Leicester, Londres e Manchester afixassem cartazes com o lema "Subhan Allah", que significa "Glória a Alá" em árabe.
8 de maio. A seis argelinos, suspeitos de terrorismo, com ligações com a al-Qaeda, foi permitido que permanecessem na Grã-Bretanha após ganharem uma batalha judicial que se arrastava há muito tempo. A Special Immigration Appeals Commission (SIAC) "Comissão Especial de Apelação de Imigração" deliberou que havia um "risco real" dos homens serem torturados pelos serviços de segurança argelinos caso fossem deportados. Isso seria a violação do Artigo 3 do Human Rights Act, que protege contra a "tortura, degradação ou tratamento desumano."
9 de maio. Um muçulmano considerado culpado por ameaçar decapitar um candidato do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) teve a sentença anulada em recurso. Aftab Ahmed, 45, foi considerado culpado por ameaçar de morte David Robinson-Young, mas um juiz do Tribunal da Coroa de Newcastle ressaltou que ele acreditava que Ahmed não tinha a intenção de cumprir a ameaça.
10 de maio. A Polícia da Grande Manchester (GMP) pediu desculpas por conta de um exercício de contraterrorismo no qual um ator, se passando por um homem bomba, gritou "Allahu Akbar" (Deus é grande). Oitocentos voluntários tomaram parte no exercício noturno para que ele fosse o mais realista possível. A ativista da paz de Manchester Erinma Bell criticou o uso de um "terrorista muçulmano". Ela disse que "qualquer um pode ser terrorista" e que "temos que nos afastar dos esteriótipos". O líder muçulmano local Syed Azhar Shah, ressaltou que é "chocante retratar muçulmanos como terroristas" e acusou a GMP de "racismo institucional". Em um comunicado a GMP assinala:
"O cenário para o exercício se baseia em um ataque no estilo da organização extremista Daesh; os criadores do cenário se centralizaram em circunstâncias semelhantes de ataques anteriores dessa natureza, espelhando detalhes de eventos passados para que a situação fosse a mais realista possível para todos os envolvidos. No entanto, ponderando, reconhecemos que é inaceitável fazer uso dessa frase religiosa no momento em que o ator desfecha o ataque suicida, que tão eloquentemente vincula este exercício ao Islã. Reconhecemos e pedimos desculpas pela ofensa causada".
10 de maio. Teve início o julgamento de três muçulmanos que conspiravam decapitar cidadãos britânicos após se inspirarem em uma ordem do Estado Islâmico "de matar civis onde quer que estivessem no Ocidente". O tribunal ficou sabendo que Haseeb Hamayoon, 29, Yousaf Syed, 20 e seu primo Nadir Syed, 22, planejavam cometer uma atrocidade terrorista após a emissão de uma fatwa pelo porta-voz do Estado Islâmico Abu-Mohammad al-Adnani. Hamayoon, que possui passaporte paquistanês, comprou pela Internet uma réplica da "faca usada no filme RAMBO II" usando a conta bancária de sua esposa. Nadir Syed natural da Grã-Bretanha armazenava imagens dos assassinos de Lee Rigby e os três, ao que tudo indica, trocavam imagens de decapitações
11 de maio. O Primeiro Ministro David Cameron pediu desculpas a Suliman Gani, um extremista muçulmano, por ter dito que ele era defensor do Estado Islâmico. Gani disse que as acusações segundo as quais ele apoia o Estado Islâmico são difamatórias e devem ser retiradas. Em um comunicado, Cameron ressaltou que ele estava se referindo a relatos de que Gani defende "um" estado islâmico e não "o" Estado Islâmico. O Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha pediu a Cameron que repetisse a retratação no Parlamento e uma "urgente avaliação" da islamofobia no Partido Conservador.
15 de maio. As transmissões religiosas da BBC são cristãs demais, segundo constatou uma avaliação interna. A avaliação de Aaqil Ahmed, responsável pelo serviço religioso e assuntos éticos da BBC, sustenta que dever-se-ia dar mais espaço às religiões muçulmanas, hindus e siques. Um líder muçulmano deu a entender que a avaliação poderia resultar na transmissão das rezas de sexta-feira, a partir de uma mesquita, da mesma maneira que os serviços religiosos cristãos fazem parte atualmente da programação da BBC. A nomeação de Ahmed ao cargo na BBC em 2009 causou polêmica por conta de alegações segundo as quais ele havia evidenciado inclinações pró-islâmicas em seu cargo anterior no Channel 4, de acordo com o jornal Telegraph.
16 de maio. O governo confirmou que serão oferecidos, pela primeira vez na Grã-Bretanha, empréstimos a estudantes que respeitam a Lei Islâmica (Sharia) como parte de uma iniciativa para aumentar o número de jovens muçulmanos a se candidatarem a entrar na universidade. O novo modelo financeiro halal (permitido ou legal) obedece a Lei Islâmica (Sharia), que proíbe aos muçulmanos fazerem empréstimos em que sejam cobrados juros. Em um relatório oficial o governo informa:
"Iremos introduzir um sistema financeiro alternativo que permita a participação de estudantes que, por motivos religiosos, se sintam impossibilitados de tomarem empréstimos que cobram juros... Para assegurar que a participação e opção estejam abertas a todos, planejamos legislar em prol da criação de um modelo alternativo de financiamento para estudantes".
17 de maio. Um terço dos muçulmanos adultos na Grã-Bretanha não se sentem "parte da cultura britânica", de acordo com um novo relatório sobre o multiculturalismo britânico. Cerca de metade (47%) dos muçulmanos consideram a religião islâmica a parte mais importante da sua identidade. Somente metade (54%) dos adultos britânicos acreditam que possa haver um conjunto de valores nos quais todas as nacionalidades e religiões na Grã-Bretanha possam estar de acordo no futuro.
17 de maio. Belmarsh, uma prisão de segurança máxima em Londres se transformou em "algo como um campo de treinamento jihadista", segundo o testemunho de um ex-presidiário. O ex-presidiário, agora informante, salientou que um grupo de jihadistas que se autodenominam "os irmãos", ou "o Akhi" (irmão em árabe), já controlam a prisão, onde muitos terroristas condenados e criminosos vinculados ao terrorismo convivem livremente com presidiários comuns. "O problema é que Belmarsh também funciona como presídio, de modo que jovens passam por uma lavagem cerebral e doutrinação, são depois encaminhados para o sistema penitenciário, criando assim redes do tipo Akhi bem mais amplas". Nos cinco anos até 31 de dezembro de 2014, o número de presidiários muçulmanos em Belmarshmais mais do que dobrou chegando a 265, ou seja 30% do total de presidiários.
17 de maio. Um muçulmano convertido, preso por conspirar decapitar um soldado britânico teve a sentença reduzida. Brusthom Ziamani, 20, foi detido na região leste de Londres; ele carregava uma faca de 30cm, um martelo e uma bandeira islâmica. Durante o julgamento, o tribunal foi informado que ele havia pesquisado a localização de bases militares em Londres e que tinha mostrado armas a sua ex-namorada, e descreveu para ela o assassino de Lee Rigby, Michael Adebolajo, como "lenda" e disse a ela que iria "matar soldados". Os juízes que reavaliaram sua sentença proferiram: "dada a sua idade (muito jovem), consideramos que a parte custodial da sentença, a saber: 22 anos, era longa demais". Sentenciaram-no então a 19 anos.
18 de maio. Ofsted, a agência oficial do governo, responsável pela inspeção e regulamentação das escolas britânicas, admitiu não ter inspecionado adequadamente a escola gerida pelo Deobandis, uma seita muçulmana conservadora, porque o inspetor estava "proibido" de conversar tanto com os alunos quanto com o staff. O relatório do inspetor no tocante à segurança das crianças na Escola de Ensino Médio para Meninas Muçulmanas Zakaria em Batley revelava que durante as comemorações do festival islâmico de Eid ele só poderia conversar com a alta administração. Depois que a Sky News transmitiu uma reportagem sobre o caso, a Ofsted se pronunciou ressaltando que estava tomando as "medidas apropriadas" contra o inspetor em questão e que havia inspecionado novamente a escola, que leciona 149 meninas com idades de 11 a 16 anos. É voz corrente que muitos na Deobandis não têm a mínima consideração para com os não muçulmanos e controlam, ao que consta, cerca da metade das escolas particulares islâmicas britânicas.
18 de maio. O discurso da rainha, expondo o programa do governo para a próxima sessão do parlamento revelou um novo e polêmico projeto de lei de contra-extremismo, que inclui poderes para silenciar pessoas e banir organizações consideradas extremistas. O projeto de lei, contudo, não apresenta a definição de extremismo. Até agora o foco principal da política britânica era o de impedir o extremismo violento. Simon Cole, chefe do programa Prevent de antiradicalização do governo, salientou que as propostas que têm como alvo supostos extremistas não são passíveis de implementação, e correm o risco de criar um "policiamento ideológico" na Grã-Bretanha ao transformarem policiais em juízes para decidirem sobre o "que as pessoas podem ou não dizer".
18 de maio. Um muçulmano que foi detido após fornecer à polícia um nome falso ajuizou uma ação de discriminação contra a Polícia da Cidade de Londres. Akmal Afzal, 23, alega que foi detido durante as Olimpíadas de 2012 pelo fato de ser "asiático e ter barba". Afzal, britânico de descendência paquistanesa, foi liberado sem nenhuma acusação, mas está processando a polícia por prisão sem qualquer justificativa, agressão e discriminação. Seu advogado ressaltou: "ele alega não ter feito nada de errado e que o motivo dele ter sido tratado do jeito que foi tem a ver com a sua origem étnica e/ou sua religião".
22 de maio. O governo foi acusado de ocultar um relatório sobre o extremismo nas prisões que alerta que o staff tem sido relutante em lidar com o comportamento islamista por temer ser tachado de "racista", segundo o jornal Sunday Times. A avaliação independente, encomendada pelo Secretário de Estado da Justiça Michael Gove, realça que os presidiários islamistas exploraram a "suscetibilidade no tocante ao racismo" no staff da prisão ao fazerem falsas alegações de serem vítimas de discriminação. A avaliação recomendou a criação de "unidades especialmente concebidas" em prisões de segurança máxima para alojarem os islamistas mais "perigosos, extremistas e subversivos". Há mais de 12.000 muçulmanos nas prisões espalhadas pela Inglaterra e País de Gales, de acordo com os últimos levantamentos.
23 de maio. Os serviços de inteligência americano e britânico identificaram El Shafee Elsheikh de 27 anos de idade como o quarto membro da célula de execução do Estado Islâmico, responsável pela decapitação de 27 reféns. Os quatro guardas, liderados por "Jihadi John", foram apelidados de "Beatles" por conta do sotaque britânico. Elsheikh, a quem foi concedido asilo na Grã-Bretanha quando ele tinha sete anos, foi para a Síria em 2012 após ser radicalizado em apenas 17 dias de comparecimento em mesquitas de Londres.
23 de maio. Uma muçulmana britânica que queria educar seus filhos no Estado Islâmico na Síria foi presa por dois anos e meio. Lorna Moore, 34, que escondeu das autoridades que seu marido Sajid Aslam, 34, tinha viajado para a Síria, planejava levar seus três filhos pequenos, um deles de 11 meses, para a zona de guerra. Durante o proferimento da sentença em Old Bailey (Tribunal Penal Central da Inglaterra e País de Gales), o Juiz Charles Wide ressaltou que Moore, muçulmana convertida de Walsall, West Midlands, "sabia perfeitamente bem da dedicação de seu marido ao terrorismo".
23 de maio. Um levantamento conduzido pelo ComRes em nome da Ahmadiyya Muslim Community UK constatou que 33% dos adultos britânicos acreditam que o Islã promove a violência no Reino Unido. O estudo também constatou que 56% dos britânicos discordam da premissa de que o Islã é compatível com os valores britânicos.
24 de maio. A BBC noticiou que um médico do Serviço Nacional de Saúde (NHS), que passou sete anos trabalhando na Grã-Bretanha, deixou a esposa e dois filhos em Sheffield para se juntar ao Estado Islâmico. Issam Abuanza, 37, médico palestino com cidadania britânica, é o primeiro médico da NHS, na ativa, de que se tem notícia de ter-se juntado ao Estado Islâmico.
25 de maio. A polícia de West Yorkshire revelou que está investigando 220 supostos casos de abuso sexual de crianças em Keighley e Bradford. Os casos envolvem 261 suspeitos e 188 vítimas. A revelação veio à tona depois que a ex-parlamentar de Keighley, Ann Cryer, exigiu que os perpetradores fossem incriminados. Cryer foi atacada verbalmente e acusada de "demonizar" a comunidade asiática quando ela iniciou uma campanha, há mais de uma década, para que as autoridades acabassem com o abuso sexual de crianças em Keighley.
25 de maio. Um nigeriano entrou com um recurso de apelação contra o Home Office por cancelar sua nacionalidade britânica. O nigeriano conhecido apenas pela sigla L2, por razões legais, está diretamente associado a amigos próximos a Michael Adebolajo, que assassinou Lee Rigby em Londres em maio de 2013, e Mohammed Emwazi, ou "Jihadi John". L2 foi considerado uma ameaça tão grande à segurança nacional que a Secretária do Interior Theresa May assinou pessoalmente uma ordem para cancelar sua nacionalidade britânica em 2013.
26 de maio. A Secretária do Interior Theresa May estabeleceu uma avaliação independente quanto ao "uso indevido" da Lei Islâmica (Sharia) na Grã-Bretanha. A sindicância irá examinar se as propostas da Sharia estão sendo "indevidamente usadas ou exploradas" com o intuito de discriminar as mulheres. A avaliação não irá, contudo, examinar se a Lei Islâmica (Sharia) em si não é discriminatória em relação às mulheres. Um comunicado do Home Office ressaltou: "não será uma avaliação da totalidade da Lei Islâmica (Sharia), que é uma fonte de orientação para muitos muçulmanos no Reino Unido". Segundo May, muitos britânicos se "beneficiam muito" dos ensinamentos da Sharia.
A Baronesa Cox, que liderou uma iniciativa parlamentar para conter os tribunais não oficiais da Sharia na Grã-Bretanha ressaltou:
"Minhas reservas são de que a avaliação não irá até a raiz do problema. ... Muitas muçulmanas que eu conheço dizem que os homens em suas comunidades riem dessa proposta de investigação, que eles se esconderão subterraneamente, de modo que a investigação terá que ser muito robusta.
"Mas os aspectos que estão causando tanta preocupação — como por exemplo que um homem pode se divorciar simplesmente dizendo 'Eu me divorcio de você' três vezes — é inerente; o direito de 'castigar' mulheres é inerente; poligamia é inerente. Eu não acredito que essas coisas sejam distorções da Lei Islâmica (Sharia). São sim aspectos inaceitáveis da Lei Islâmica (Sharia)".
27 de maio. Um cidadão britânico que planejava perpetrar um ataque suicida no Aeroporto de Heathrow foi sentenciado a 40 anos de prisão. Minh Quang Pham, 33, foi sentenciado em Nova Iorque por viajar para o Iêmen para receber treinamento de membros da al-Qaeda na Península Arábica (AQAP). Pham se declarou culpado de três acusações de envolvimento em atividades relacionadas ao terrorismo com base em seu apoio ao grupo, mas negou que pretendia colocar o plano em prática e não ocorreu nenhum ataque. Pham, natural do Vietnã, com cidadania britânica, convertido ao Islã, foi preso pela primeira vez na Grã-Bretanha em junho de 2012, sendo extraditado para os EUA em fevereiro de 2015.
29 de maio. Festivais de música, instalações esportivas de grande porte e casas noturnas foram colocadas em "alerta máximo" devido ao risco em potencial de ataques jihadistas, de acordo com um agente do primeiro escalão antiterrorismo entrevistado pelo Sunday Times. Neil Basu, comissário adjunto da Polícia Metropolitana, ressaltou que grandes aglomerações — incluindo Glastonbury, considerado o maior festival de música do mundo, que atrairá 135.000 pessoas à Somerset de 22 a 26 de junho — é motivo de muita preocupação para a polícia neste verão. Basu alertou: "essa gente terá enorme satisfação de atacar civis com o máximo impacto possível. Grandes aglomerações sempre foram motivo de preocupação para nós, mas agora estão no topo da lista",
31 de maio. Teve início o julgamento de um muçulmano que tentou decapitar a esmo, um desconhecido, no metrô de Londres. Muhiddin Mire, natural da Somália, de 30 anos de idade, atacou o músico Lyle Zimmerman, 56, na estação de metrô de Leytonstone em 5 de dezembro com uma faca, gritando: "isto é pelos meus irmãos sírios; eu vou derramar seu sangue". O júri foi informado que após o ataque, a polícia encontrou imagens no celular de Mire de reféns do Estado Islâmico tendo suas gargantas cortadas. O promotor público declarou:
"No final do ataque, quando o Sr. Zimmerman estava deitado no chão, estático e indefeso, no hall da bilheteria, o réu se agachou e deliberadamente começou a cortar a garganta do Sr. Zimmerman com a lâmina de uma faca. Felizmente o Sr. Zimmerman sobreviveu ao suplício porque, embora tivesse sofrido três cortes profundos na parte frontal do pescoço, nenhum deles atingiu algum vaso sanguíneo de importância vital naquela região".
Soeren Kern é colaborador sênior sediado em Nova Iorque do Gatestone Institute. Ele também é colaborador sênior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madri. Siga-o no Facebook e no Twitter. Seu primeiro livro, Global Fire, estará nas livrarias em 2016.