O Estado Islâmico reivindicou o ataque terrorista de segunda-feira,19 de dezembro, em Berlim, no qual doze pessoas morreram atropeladas por um caminhão em uma feira natalina.
O assassino conseguiu escapar. No entanto, no caminhão a polícia encontrou documentos de identidade pertencentes a Anis A., um tunisiano que chegou à Alemanha como candidato a asilo em 2015.
No ano passado, ao abrir as fronteiras da Alemanha a quase um milhão de refugiados e candidatos a asilo, a chanceler alemã Angela Merkel convidou o Cavalo de Troia do Islã ao seu país. Entre os assim chamados refugiados se encontravam muitos rapazes de origem islâmica, cheios de ódio ao Ocidente e a sua civilização. Um deles era Anis A.
Levou quase um ano para que as autoridades alemãs rejeitassem seu pedido de asilo, enquanto isso o homem já tinha desaparecido. A polícia está agora em seu encalço como principal suspeito do ataque de segunda-feira em Berlim.
As autoridades alemãs estão perigosamente subestimando a ameaça do Islã. Suas marcas estão aí para que todos possam ver. Em outubro um requerente a asilo afegão estuprou e assassinou uma alemã de 19 anos de idade em Freiburg. Um menino iraquiano de 12 anos foi pego antes que pudesse explodir uma bomba repleta de pregos em um mercado de Natal em Ludwigshafen.
No verão passado, um afegão armado com um machado atacou passageiros em um trem em Heidingsfeld, um sírio assassinou uma mulher grávida com um facão em Reutlingen, outro sírio detonou uma bomba atada ao corpo em um festival de música em Ansbach, um palestino tentou decapitar um cirurgião em Troisdorf. E quem pode esquecer o que aconteceu na última Passagem do Ano Novo, quando turbas de migrantes estupradores atacaram centenas de mulheres em Colônia?
No ano em curso, 1.500 policiais estarão patrulhando as ruas de Colônia na véspera do Réveillon. Dez vezes mais do que no ano passado. Quantos policiais serão necessários no próximo ano? E no ano seguinte? E o que vai acontecer quando eles estiverem em desvantagem? O necessário não são apenas mais policiais, o imprescindível é que haja uma revolução política democrática.
Os Políticos São os Culpados
Não deixem que ninguém lhes diga que somente os autores destes crimes é que são os culpados. Os políticos que acolheram o Islã em seus países também são culpados. E não é somente Frau (Senhora) Merkel na Alemanha, é toda a elite política da Europa Ocidental.
Devido à correção política, eles deliberadamente fizeram vista grossa em relação ao Islã. Eles se recusaram a se informar sobre a sua verdadeira natureza. Eles se recusam a reconhecer que tudo isso está no Alcorão: permissão de matar judeus e cristãos (Surata 9:29), aterrorizar os não muçulmanos (8:12), estuprar meninas jovens (65:4), escravizar as pessoas para o sexo (4:3), mentir acerca de seus verdadeiros objetivos (3:54) o comando de fazer a guerra contra os infiéis (9:123) e subjugar o mundo inteiro a Alá (09:33).
Em vez de se informarem, eles abriram as fronteiras de seu país à imigração em massa e incentivaram a vinda de candidatos a asilo, apesar do fato do Estado Islâmico ter anunciado que iria enviar terroristas ao Ocidente disfarçados de requerentes a asilo.
Eles até permitiram que combatentes que viajaram para a Síria voltassem para a Europa, em vez de cassar sua cidadania e impedir a sua reentrada. Eles sequer os prenderam. Em suma, eles são culpados de negligência gravíssima. Eles traíram seus próprios cidadãos.
O tsunami dos requerentes a asilo de 2015 só exacerbou uma situação que já era terrível. Há quase uma década, em 2008, um estudo realizado pela Universidade de Amsterdã (muito de esquerda) revelou que 11% de todos os muçulmanos que estão na Holanda concordam que há situações em que eles acham que é aceitável usar a violência em nome da sua religião.
Isto significa que somente no meu país, a Holanda, há 100.000 muçulmanos que estão pessoalmente dispostos a fazer uso da violência. O exército holandês, no entanto, conta com menos de 50.000 soldados. Assim sendo, mesmo se posicionarmos o exército inteiro para proteger as feiras natalinas, teatros, casas noturnas, festivais, shoppings centers, igrejas e sinagogas, não teremos condições de garantir a segurança de todos os nossos cidadãos.
É por isso que não há a menor sombra de dúvida que 2017 trará à Alemanha e a todo o Ocidente mais violência, mais ataques contra nossas mulheres e filhas, mais derramamento de sangue, mais lágrimas, mais tristeza. A terrível verdade é que não temos a menor ideia do que vem por aí.
Mas isso não significa que não há esperança.
Assim como a presente situação de perigo foi criada por políticos que se recusam a ver a horrível realidade do Islã e que se recusam a fazer o seu dever, a solução para o gigantesco problema autoinfligido que o Ocidente está sofrendo atualmente também precisa de uma decisão política.
Consertando uma Europa fragmentada
Teremos que desislamizar nossas sociedades. Com efeito, cada medida que tomarmos para atingir esse objetivo: acabar com toda a imigração de países islâmicos, a prisão preventiva de muçulmanos radicais, a promoção da remigração voluntária, a desnaturalização e expulsão de criminosos com dupla nacionalidade, será um passo na direção de uma sociedade mais segura para nós e para nossos filhos. Mas tudo isso terá que começar com os políticos que tenham coragem de enfrentar e dizer a verdade.
Mais e mais cidadãos estão cientes disso. É por isso que uma revolução política está efervescendo na Europa. Partidos patrióticos estão crescendo açodadamente em todos os lugares. Eles são a única esperança da Europa de um futuro melhor.
Temos que tirar do poder políticos como Angela Merkel, meu fraco primeiro-ministro holandês Mark Rutte e seus colegas com a mesma mentalidade em outros países. Temos o dever de libertar nossos países.
E acreditem, meus amigos, é exatamente isso que vamos fazer. Os terroristas que esperam quebrar a nossa determinação com atrocidades sangrentas não terão sucesso. Escolheremos líderes novos e corajosos, vamos desislamizar, vamos vencer!
Geert Wilders é membro do Partido Holandês e líder do Partido da Liberdade (PVV).