Recentemente dois jovens muçulmanos que vivem na Áustria confessaram que gostariam de "matar cristãos" e "restaurar o califado."
Os meninos, de 15 e 16 anos, foram levados a julgamento no Tribunal Regional de Leoben em 16 de julho de 2023. Eles tinham planejado massacrar o maior número de pessoas em um ataque à escola de ensino fundamental II que seria perpetrado pelo jovem de 15 anos, em Bruck an der Mur, onde ambos moravam.
Ao serem interpelados no tribunal, os meninos, ambos com histórico de violência e criminalidade, admitiram o seguinte: "queríamos atirar em todos os cristãos da classe!" Questionados como teriam reagido se a polícia tivesse intervindo, eles disseram, "teríamos nos rendido", acrescentando que "Alá os teria perdoado" na prisão, já que "matar cristãos nos levaria ao paraíso".
Refletindo sobre os dois pretensos assassinos em massa, um artigo observa:
"de forma alguma eles pareciam chamar a atenção, um trainee de mecânico de 16 anos e seu amigo de 15 anos de Bruck. Mas algo sombrio estava tomando forma em suas cabeças. Embora tivessem nascido na Áustria e se integrado na sociedade, eles se radicalizaram drasticamente. O objetivo deles: fazer da Áustria um califado. Para isso também aceitavam tripudiar em cima de cadáveres... Todos os cristãos deveriam ser mortos."
As autoridades ficaram sabendo dos seus planos pela primeira vez depois que começaram a procurar por material relacionado ao terrorismo em salas de bate-papo de grupos radicais.
O tribunal os sentenciou a dois anos de prisão, contudo eles provavelmente cumprirão somente oito meses. (A pena máxima para menores de idade é de cinco anos.) O tribunal também ordenou que eles passassem por "treinamento anti-agressão e um programa de desradicalização", que lamentavelmente mostrou, reiteradamente, ser ineficaz.
"Aliás, o jovem de 15 anos ateou fogo à Universidade de Educação em Bruck, que estava fechada, em maio de 2022", conclui o artigo.
O incidente no fundo no fundo é um lembrete de que a Áustria parece estar situada em cima de uma bomba-relógio. Não obstante as autoridades terem conseguido impedir o que poderia ter sido um trágico massacre de crianças em idade escolar, a exemplo de outro incidente que conseguiram frustrar anteriormente em 2020. A hostilidade dos muçulmanos na Áustria continua crescendo, sugerindo que pode ser só uma questão de tempo até que um ataque terrorista de grandes proporções ou coisa pior tome de assalto aquela nação.
Já em 2017, o artigo, "austríacos vivem com medo de gangues violentas de migrantes que realizam ataques DIÁRIOS em Viena", relata:
"agressões e espancamentos estão se tornando lugares-comuns na capital histórica, transeuntes são atacados quase que diariamente... O espaço de Praterstern, nos arredores do centro de Viena, já é controlado por norte-africanos, sendo considerado a área onde o índice de criminalidade é o mais alto da cidade. Apesar da polícia ter aumentado a sua presença na região, ela foi tomada pela criminalidade. Do outro lado da cidade, ao redor da Estação Ferroviária Oeste, o espaço foi tomado por afegãos que estão nas manchetes dos jornais pelos mais variados delitos... Os crimes cometidos por migrantes na Áustria saltaram rapidamente no ano passado, à medida que mais migrantes chegam ao país. No ano passado (2016), houve um total de 22.000 queixas-crime contra migrantes, comparado com 14.000 em 2015, segundo revelou o Ministério do Interior da Áustria. Os ataques sexuais perpetrados por candidatos a asilo viraram um grave problema na Áustria. Houve um salto de 133% de ataques sexuais cometidos por migrantes no ano passado, desde o início da crise dos migrantes. Piscinas e outros locais públicos se tornaram algumas das áreas mais predominantes para a ocorrência de ataques."
A exemplo de outras nações europeias, crimes sexuais, inclusive contra meninos, dispararam na Áustria. De acordo com uma matéria, "é altamente improvável que passe um dia sem registros de ataques sexuais" perpetrados por migrantes. Em um incidente, um candidato muçulmano a asilo de 17 anos estuprou uma avó de 72 anos, depois que ela o ajudou a sair de um canal, a vítima segundo consta, perdeu a "vontade de viver".
Evidentemente a polícia de longe não tem feito seu papel, e na prática culpa as vítimas. Depois que uma austríaca de 20 anos que esperava em um ponto de ônibus em Viena foi atacada, espancada e roubada por quatro muçulmanos, incluindo um que "começou a passar as mãos no meu cabelo, deixando claro que em sua cultura quase não havia mulheres loiras", a polícia respondeu aconselhando a vítima a tingir o cabelo:
"No começo eu estava com medo, mas agora estou mais é furiosa do que qualquer outra coisa. Após o ataque, eles me disseram que as mulheres não deveriam estar sozinhas nas ruas depois das 8 horas da noite. E também me deram outros conselhos, dizendo que eu deveria tingir o cabelo de escuro e também não me vestir de maneira tão provocante. Indiretamente, isso significa que em parte a culpa é minha pelo que me aconteceu. Isso é um tremendo insulto."
Juntamente com a habitual criminalidade muçulmana que ocorre na Áustria, ao que tudo indica, e lamentavelmente, há um ódio ideologicamente motivado por "infiéis" em especial contra cristãos e judeus. Assim como, no caso acima, os dois meninos foram julgados por desejo de "matar os cristãos" e "ir para o paraíso", também houve inúmeros outros exemplos de muçulmanos expressando a hostilidade pela histórica fé da Áustria:
- Novembro de 2020: um ataque terrorista perpetrado por muçulmanos visando um grupo de jovens católicos foi frustrado no último minuto. Segundo o informe, "(o) assassino queria causar um banho de sangue no grupo de jovens católicos... durante uma noite de orações em Viena. O islamista fracassou, no entanto, por conta de uma porta que estava trancada por um temporizador... 17 crianças e jovens pertencentes a um grupo de jovens católicos escaparam por um fio de uma catástrofe!"
- Dezembro de 2016: um muçulmano de 22 anos, candidato a asilo, do Afeganistão, esfaqueou uma mulher cristã de 50 anos com uma faca porque ela estava lendo a Bíblia. O homem "ficou ofendido com o fato da mulher ter sido convidada por residentes cristãos da propriedade para trocar ideias sobre a Bíblia. Quando ele descobriu o que ela estava fazendo, invadiu a cozinha onde a mulher estava e tentou enfiar a faca na parte superior do corpo dela."
- Abril de 2022: um muçulmano perseguiu, espancou e chutou um cristão por distribuir Bíblias nas ruas de Vienna-Meidling.
- Maio de 2017: o que foi descrito como um "imigrante de pele escura" foi filmado por um transeunte jogando objetos, atingindo a grande cruz em frente à paróquia de St. Marein com uma longa vara, causando danos de 15.000 euros à propriedade.
- Março de 2014: depois de ouvir cânticos muçulmanos, um homem começou a vandalizar igrejas e profanar quatro delas derrubando ou destruindo estátuas, cruzes e altares.
- Outubro de 2020: uma turba muçulmana composta por cerca de 50 pessoas se envolveram em quebra-quebras em torno da pia batismal e dos confessionários no interior de uma igreja em Viena, gritando "Allahu Akbar!" ("Alá é o Maior!")
- Abril de 2020: acima da estação de trem Traisen-Markt, passageiros encontraram as seguintes pichações: "cristãos têm que morrer" e "Allahu Akbar", o que "causou muita confusão."
- Janeiro de 2021: cerca de 40 migrantes muçulmanos se revoltaram e queimaram uma árvore de Natal em Favoriten. Ao chegar para extinguir o incêndio, o corpo de bombeiros ouviu um dos migrantes gritando: "uma árvore de Natal não tem lugar em um bairro muçulmano", enquanto a turba enfurecida atirava objetos nos funcionários do serviço de emergência, gritando "Allahu Akbar!"
Uma busca rápida encontrou outros incidentes recentes, entre eles a decapitação das estátuas de Jesus e Maria em um amado jardim de orações vienense em julho de 2023.
Provavelmente, o mais importante é que toda essa hostilidade e violência estão acontecendo em um cenário no qual a população muçulmana continua se multiplicando na Áustria, a ponto de haver agora mais estudantes muçulmanos do que católicos nas escolas das cidades austríacas, incluindo Viena, a capital, e Linz.
A partir de 2021, os muçulmanos, ao que tudo indica, representavam 8,3% da população da Áustria. De acordo com um relatório de 2017 da PEW, em 2050, os muçulmanos poderão representar até 19,9% da população da Áustria.
A importância desses números é exacerbada pelo fato dos muçulmanos não estarem se assimilando muito bem na Áustria, em particular a segunda geração. Segundo o jornal austríaco Die Presse:
"seus pais vieram para a Áustria para trabalhar como trabalhadores qualificados. A segunda geração não tem nenhuma qualificação e os trabalhadores não qualificados não são mais necessários no mercado de trabalho. Diferentemente de seus pais, eles não falam muito bem o alemão nem a língua materna. E, segundo a OCDE, eles atingem notas mais baixas nas escolas comparado com os que nasceram fora da Áustria. Além disso, não há "exemplos" suficientes de migrantes bem-sucedidos presentes na esfera pública.
"O que os políticos podem fazer para possibilitar uma melhor integração?
"Há muitas propostas de especialistas. Um exemplo exige que as crianças sejam integradas desde cedo, assim que entram no jardim de infância. No futuro, os imigrantes deveriam ser escolhidos não de acordo com as relações familiares, mas de acordo com suas qualificações profissionais".
Em maio de 2023, um informe descobriu que as mesquitas na Áustria estavam ensinando ativamente jovens muçulmanos a não fazerem amizades com austríacos nativos ou qualquer outro que não seja muçulmano. Ao passo que alguns políticos, como Manfred Haimbuchner do Partido da Liberdade da Áustria, conservador, expressaram estarem pasmos e indignados com estas lições, o fato é que se trata de uma corrente predominante muçulmana. De acordo com o Alcorão 3:28:
"os fiéis não devem fazer amizade com infiéis em detrimento dos fiéis, e quem fizer tal amizade não deve ter boas expectativas de Deus, a menos que seja para se salvaguardar (taqaa, from taqiyya) deles."
O Alcorão 5:51 é ainda mais explícito e sem rodeios:
"ó fiéis, não tenham judeus e cristãos como aliados. Eles são aliados entre si, qualquer um que os torna amigos é sem dúvida um deles."
Não é de se admirar, então, que a minúscula população judaica da Áustria também está sendo atacada, em 1981, terroristas muçulmanos invadiram e abriram fogo em uma sinagoga vienense, matando dois e ferindo 18.
Mais recentemente, em 2021, segundo a Deutsche Welle, "crimes antissemitas atingiram o recorde na Áustria."
Historicamente, em 1683, centenas de milhares de jihadistas muçulmanos, liderados pelos turcos otomanos, cercaram e sitiaram Viena. Havia uma razão para que eles escolhessem aquela cidade. Durante séculos, ela foi a capital do Sacro Império Romano-Germânico, que por muito tempo foi, na qualidade de "Defensor da Fé", o principal inimigo da jihad islâmica. Na hora H, os europeus derrotaram os muçulmanos e levantaram o cerco, salvando assim não só Viena, mas toda a Europa.
É claro que muita coisa mudou desde então. Hoje, os muçulmanos estão, em nome do "multiculturalismo", fazendo incursões na Áustria e em toda a Europa que seus ancestrais nunca teriam sonhado serem possíveis. Mas isso provavelmente é menos um reflexo do Islã, que hoje é significativamente mais fraco do que no apogeu otomano, embora aparentemente ainda desempenhe um papel importante nos corações de seus adeptos e mais um reflexo de uma morte rápida, da menos religiosa Europa.
Raymond Ibrahim, autor de Defenders of the West, Sword and Scimitar, Crucified Again, e The Al Qaeda Reader, é Distinguished Senior Shillman Fellow no Gatestone Institute e Judith Rosen Friedman Fellow no Middle East Forum.